14.6.07

Dia mundial da luta contra a dor

Todos conhecemos alguém que sofre de dores crónicas. Umas vezes são idosos com dores reumáticas, outras vezes doentes oncológicos. Em ambos os casos trata-se de processos extremamente dolorosos e que afectam a qualidade de vida do doente.

O serviço nacional de saúde ainda não tem uma rede completa destes cuidados, no entanto já existe há alguns anos o Programa Nacional de Luta contra a Dor.
Parece-me, contudo, que o combate à dor ainda é feito, sobretudo, com recurso a medicamentos e pouco mais. O tratamento da dor para ser eficaz exigiria, na minha modesta opinião, uma abordagem multidisciplinar que combinasse as terapias convencionais com as ditas medicinas alternativas.

No que se refere a dores musculares e reumáticas haveria todo o interesse em combinar a acupuntura com massagens, tratamentos laser, osteopatia, quiroprática, entre outros, e de acordo com a patologia apresentada pelo paciente. A naturopatia pode também dar uma preciosa ajuda no que se refere aos problemas articulares (falo por experiência própria), pois a tomada regular de glucosamina, condroitina e MSM, além de outros cuidados de saúde, resolvem grandemente o problema. No entanto, apesar destes produtos serem considerados suplementos alimentares, não estão isentos de efeitos secundários ou interacções medicamentosas, tal como os medicamentos convencionais, pelo que não devem ser tomados sem supervisão médica.

Quero com isto dizer que é imprescindível tratar a dor crónica, mas seria também útil tratar, quando possível, a causa. Melhor ainda seria prevenir as patologias que conduzem à dor crónica. Nesta área a naturopatia pode dar um excelente contributo, se utilizada com parcimónia , e desde que não implique a tomada em excesso de suplementos alimentares que muitas vezes os pacientes não necessitam.

Note-se que as designadas medicinas alternativas podem contribuir para a manutenção da saúde, mas isso não significa que deixe de consultar o seu médio e de realizar exames médicos convencionais, tais como mamografia, Rx, TAC, etc. A vantagem destas terapias é que são menos invasisvas e agressivas para o oroganismo.